quarta-feira, 9 de abril de 2008

Como ser patético - lição prática

Quando alguém não fizer o que você quer, chore, xingue, esperneie e solte um comunicado oficial como este:

É com espanto, mas sobretudo com preocupação, que o São Paulo Futebol
Clube recebe a decisão da Federação Paulista de Futebol pela
realização da segunda partida das semifinais no estádio Palestra
Itália. Tal escolha agride o bom senso e vem contrariar de maneira
frontal todos os pareceres emitidos pelo Ministério Público, que vetou
a arena por considerá-la inapta para a ocasião.

Mais do que isso, optou-se na última hora por colocar em risco a
segurança dos torcedores e de parte da população da cidade que vive ou
transita naquela região.

Pergunta-se: a quem interessa realizar uma partida de tal magnitude
cercada de tantas temeridades? Anteontem, o próprio presidente da
Federação, Marco Polo Del Nero, descreveu o Palestra Itália como um
"barril de pólvora".

A própria Sociedade Esportiva Palmeiras optara para que o jogo fosse
transferido para uma cidade do interior do Estado de São Paulo, por
ter consciência do risco de se jogar uma decisão no Palestra Itália,
principalmente pela dificuldade de separar as duas torcidas no entorno
do estádio o que colocará em risco até mesmo a integridade física dos
militares que lá estarão para garantia da ordem, bastando relembrar os
tristes acontecimentos de um jogo Santos e Palmeiras realizado em 4 de
fevereiro de 2.007, o que motivou o Cel PM Comandante Izaul Segalla
Júnior a solicitar a interdição do Palestra Itália pela
impossibilidade de se manter a ordem naquele local em grandes
espetáculos.

Pergunta-se novamente: o que foi feito nas últimas 48 horas para que a
Federação marcasse o segundo jogo para o Palestra Itália, opção que
fora abandonada desde o primeiro instante? O que mudou?

A direção do São Paulo quer, assim, deixar registrada formalmente sua
não-concordância com essa decisão, feita de afogadilho e movida por
interesses cuja compreensão nos escapa.

Uma coisa é certa: os interesses contemplados não são os da
coletividade paulistana. Acataremos, com pesar e sob protestos, esta
decisão da Federação Paulista, que, no entanto, ainda tem poder e
tempo hábil para modificá-la.

De acordo com o artigo 73 do "Regulamento Geral das Competições" da
CBF o São Paulo já disponibilizou 10% da capacidade de seu Estádio
para a torcida palmeirense e exigirá a mesma proporcionalidade de
ingressos para a sua torcida.


Juvenal Juvêncio
Presidente


Do site oficial dos bambis.


E ninguém caaaalaaaa, esse chororôôôôôôôô...

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